A onda de calor que vem atingindo a cidade de São Paulo nas últimas semanas está fazendo com que os paulistanos procurem meios para se refrescar. A ida a sorveterias está entre uma das atividades preferidas da população nesse calorão. Isso fez com que a rotatividade desses estabelecimentos crescesse O casal Milene Ribas e Maurício Pardo, donos da Bárbaros Sorveteria, localizada em Perdizes, zona oeste de São Paulo, aponta que a loja teve um aumento de 30% nas vendas na última semana devido ao calor, além de filas do lado de fora da loja. “O calor aumentou as vendas aqui na sorveteria, venda de água, venda de suco, venda de tudo que te traz a sensação de fresco”, disse MaurícioOs dois tinham uma sorveteria em Manaus, mas, durante a pandemia de Covid-19, decidiram mudar-se para a capital paulista. Maurício disse que as altas temperaturas dos últimos dias o fizeram lembrar da sua terra natal. “Eu venho de Manaus e lá o ar-condicionado é 24 horas ligado, então eu estranhei trabalhar de porta aberta. Estou retornando ao meu comum, estou me sentindo em Manaus”, afirmaUma dupla de clientes, acompanhada de seus filhos, contou que esse calor fez eles mudarem a programação da sexta-feira à tarde. “Pegamos as crianças e aproveitamos o calor para conhecer a sorveteria”Durante o calorão, os clientes apostam em sabores tradicionais e também em outros menos comuns oferecidos pela sorveteria Bárbaros, como tomate com pimenta, cajá e outros com frutas típicas do Amazonas. “Aqui eu tenho 17 sabores de quase 100 que eu produzo e aí eles vão girando”, conta Maurício. O dono faz questão que seus clientes provem os diferentes sabores antes de decidirem qual escolherAmanda Barros, dona da Sorveteria Dailha, localizada em Moema, zona sul da capital, e também em Ilhabela, litoral paulista, também disse que suas vendas na última semana cresceram bastante, fazendo com que ela aumentasse seu horário de funcionamento. “Antes a gente fechava às 19h, agora ficamos abertos até quando tiver movimento”Érica Regina Pereira, pedagoga que trabalha próximo à sorveteria, contou que com todo esse calor, sempre que passa perto do local, entra para tomar um sorvete e se refrescar. “Estou em horário de trabalho, só que eu tenho que aguardar no carro. E como eu conheço a sorveteria, eu acabo vindo aqui”Amanda afirmou que sua sorveteria é totalmente familiar, com receitas passadas de mãe para filha, e que trabalha com sabores mais tradicionais, e alguns autorais. Mas, nesse calorão, o que faz mais sucesso na loja são os mais refrescantes. “Aumentou a produção de sorvetes à base de água, os mais refrescantes. A gente sempre tem um sabor deles, por conta do nosso espaço reduzido, e tivemos que produzir mais”Porém, toda essa demanda fez com que os materiais usados para produzir os sorvetes acabassem mais rápido, algo que os fornecedores não estavam esperando. “Não sei se eles não estavam tão preparados e a gente acaba tendo que correr para dar conta da demanda. Então tem algumas coisas que estão em falta no mercado, como as casquinhas”

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