A expedição do submersível Titan até os destroços do famoso navio naufragado Titanic a quase 4.000 metros de profundidade terminou em tragédia em julho deste ano. Após dias de buscas, a morte de todos os ocupantes foi confirmada O submersível deixou de fazer contato com o navio de apoio logo após ter iniciado a descida. Inicialmente, cogitou-se que o Titan poderia ter ficado preso em algo ou que alguma falha mecânica o deixou inativo no fundoO suprimento de oxigênio duraria quatro dias e a Guarda Costeira dos EUA se dedicou a tentar encontrar todos os ocupantes dentro desse prazo. O mundo acompanhou os trabalhos e conforme o tempo passava as esperanças diminuíamUm robô foi cedido pela França para vasculhar o fundo do mar. O equipamento poderia até mesmo romper um possível obstáculo para permitir o retorno para a superfícieA morte dos cinco ocupantes foi anunciada quando destroços do Titan foram localizados. A estrutura do submersível foi despedaçada pela pressão da água. A conclusão foi que houve uma implosão, ou seja, ocorreu uma explosão de dentro para foraEstavam a bordo o milionário britânico Hamish Harding, presidente da Action Aviation; o paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente da Engro, e seu filho Suleman; o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, especialista nos destroços do Titanic; e Stockton Rush, CEO da OceanGate ExpeditionsO custo da excursão era de US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por passageiro.O Titan enfrentou problemas no sistema elétrico em descidas anteriores e teve que retornar sem ter ido até o TitanicA investigação do caso identificou que a Titan não tinha um projeto que permitia expedições tão profundas em segurança. A estrutura em fibra de carbono não era apropriada e não resistiu à pressão do fundo do mar